São aguardadas no Brasil, nesta quinta-feira (13), as primeiras doses da vacina da Pfizer contra covid-19 para crianças de 5 a 11 anos. De acordo com a farmacêutica, o avião trazendo 1,2 milhão de unidades do imunizante infantil, único aprovado até o momento pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), pousa em solo brasileiro às 4h40 (horário de Brasília), no Aeroporto de Viracopos, em Campinas, São Paulo.
O Ministério da Saúde receberá, ainda em janeiro, um total de 4,3 milhões de doses de vacina. E, no primeiro trimestre de 2022, são aguardadas um total de 20 milhões de doses pediátricas destinadas a este público-alvo, que é de cerca de 20,5 milhões de crianças, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE). “Não faltará vacina para nenhum pai que queria vacinar seus filhos”, disse o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
Ordem de prioridade
A distribuição das doses por estado e Distrito Federal, coordenada pelo Ministério da Saúde, seguirá o critério populacional. A prioridade é de crianças com comorbidades e com deficiências permanentes; indígenas e quilombolas; crianças que vivem com pessoas com riscos de evoluir para quadros graves da covid-19; e em seguida crianças sem comorbidades.
O esquema vacinal será com duas doses, com intervalo de oito semanas entre as aplicações. O tempo é superior ao previsto na bula da vacina da Pfizer. Na indicação da marca, as duas doses do imunizante poderiam ser aplicadas com três semanas de diferença. Será preciso que a criança vá vacinar acompanhada dos pais ou responsáveis ou leve uma autorização por escrito.
A Prefeitura do Recife informou, nesta quarta-feira (12), que a vacinação contra covid-19 para crianças de 5 a 11 anos vai ocorrer, inicialmente, em quatro pontos específicos para a faixa etária (confira a lista). A vacina será aplicada de domingo a domingo, das 7h30 às 18h30, sendo necessário fazer o agendamento pelo site (conectarecife.recife.pe.gov.br) ou aplicativo do Conecta Recife.
Para comprovar a condição de comorbidade, é obrigatório anexar, durante o agendamento, um laudo ou declaração informando a comorbidade. Nesse primeiro momento, será aceita – como documento comprobatório de comorbidade ou transtornos do desenvolvimento – uma declaração, em modelo fornecido pela Secretaria de Saúde do Recife (disponível no Conecta Recife), que deve ser preenchida e assinada por médico, ou laudo médico que contenha uma das comorbidades e/ou transtornos elencados com o respectivo CID (Classificação Internacional de Doenças) da doença/condição. Os documentos anexados no Conecta Recife também devem ser levados no dia agendado para vacinação. A declaração ou o laudo precisam ser originais e ficarão retidos no local. Apenas as crianças com síndrome de down estão isentas da declaração, tendo em vista que a informação poderá ser autorreferida.
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Texto originalmente publicado pelo JC.
Fonte: Agência Brasil