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Agro: empregabilidade, sustentabilidade e solidariedade

É no campo onde prospera o Brasil. Se cresce o peso do agronegócio no PIB nacional, já correspondendo a quase um terço de todas as riquezas geradas no país, os empregos também estão em expansão.
 
De acordo com o IBGE, a população ocupada nas atividades ligadas ao agronegócio chegou a 9 milhões de pessoas no terceiro trimestre de 2021, um avanço de 574 mil postos de trabalho ante o mesmo período de 2019, quando ainda não havia a pandemia.

O crescimento da oferta de empregos de 6,8% do agro superou todas as outras nove atividades analisadas pelo IBGE, entre elas, construção, comunicação e finanças. Os dados constam na última Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua).

Pode-se questionar que esses setores foram mais afetados pela pandemia. Mas isso só reforça a pujança do agronegócio brasileiro que superou as dificuldades e garantiu a alimentação de todos no difícil momento da saúde pública mundial.

O campo que, no passado, transferia mão de obra para a cidade hoje a atrai de volta, com novas oportunidades num agronegócio que se desenvolve tecnologicamente e em plena harmonia com o meio ambiente.

Sustentabilidade é a palavra de ordem. Sem natureza não há agronegócio.

Cumprimos uma das legislações mais rígidas do mundo, a Lei 12.651/2012. Preservamos áreas de reserva legal que variam de 20% a 80% de nossas propriedades a depender do bioma, além de áreas de proteção permanente como nascentes de rio, margens e topos de morros.

À nossa responsabilidade ambiental está agregada a social. Na calamidade causada pelas fortes chuvas que caíram no sul da Bahia e norte de Minas, o agronegócio esteve solidário, arrecadando donativos e distribuindo-os com as vítimas. 

Em Itapetinga, o Sindicato Rural se uniu à prefeitura municipal no socorro aos mais de 3 mil desabrigados na região. Os produtores contribuíram para a compra de lençóis, colchões e eletrodomésticos para famílias que perderam tudo na enchente do Rio Catolé.

Neste ano, quando no geral a expectativa é de que a economia ainda não apresente um crescimento satisfatório, com estimativa de ficar abaixo de 1%, será a cadeia da agricultura e pecuária que terá o desempenho que puxará o resultado positivo. Com projeção de expandir entre 3,5% e 5%, o agronegócio novamente será o motor da economia brasileira.

Não podemos deixar este motor da economia trincar. É imprescindível que se imponha a segurança jurídica no campo. Os produtores não podem ficar sujeitos a invasões e à perda de suas propriedades sob a alegação de serem terras indígenas sem nenhum amparo legal. 

O Congresso Nacional precisa votar o PL 490 e estabelecer uma legislação, definindo o marco temporal para garantir o direito de índios e produtores rurais de forma justa e acima de qualquer ideologia.
 

Dilermando Campos é presidente do Sindicato Rural de Itapetinga

Fonte: Agência Brasil

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