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‘Inflação caiu, mas pressões permanecem’, avalia presidente do BC

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, avaliou que embora a inflação tenha caído no Brasil, as pressões ainda são persistentes. Na terça-feira (11), foi divulgado o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de março, que ficou abaixo do esperado, animando os mercados. No entanto, o presidente do BC destacou que as pressões inflacionárias continuam, com destaque para a elevação dos preços de energia elétrica e combustíveis.

Campos Neto afirmou que o BC está trabalhando para conter a inflação, mas que é importante manter a credibilidade da política monetária para que os efeitos das ações sejam duradouros. Ele reiterou que a autoridade monetária segue comprometida em atingir a meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

A queda da inflação também foi destacada pelo ministro da Economia, Rui Costa, que considera que o dado divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) influenciará na queda da taxa de juros, uma vez que há espaço para a redução da Selic, atualmente em 7,75% ao ano.

O IPCA de março registrou uma variação de 0,52%, abaixo da expectativa do mercado de 0,63%, o que contribuiu para a redução da inflação acumulada em 12 meses, que caiu para 6,10%. No entanto, a inflação ainda está acima do teto da meta estabelecida pelo CMN, que é de 5,25% para este ano.

Ainda assim, a expectativa dos analistas é que a inflação desacelere nos próximos meses, com a safra agrícola em alta e a redução dos preços dos alimentos. No entanto, a alta dos preços de energia elétrica e combustíveis ainda são um desafio para o controle da inflação no país.

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